
Enquanto acontecia aquela troca de presentes, eu ficava mais agoniada ainda, eu estava curiosa demais. O que será que a Rosana iria me dizer? O que ela tinha de importante pra me falar?
Eu agradeci o diário, nem tinha como não agradecer, era lindo demais. Depois de agradecer, era minha vez de dar o presente. O meu não estava embrulhado, mas era mais precioso do que o de todos.
Eu tinha um colar no pescoço, era um coração. Ele se dividia em dois. Na metade que fiquei tinha o nome da Rosana. Eu dei a metade com o meu nome para ela e a abracei. Na hora eu não sabia o porque, mas ela me abraçou com muita força, eu senti até que chorava, mas quando o abraço acabou, os olhos delas estavam secos.
- Obrigada Marina. Amei! – Ela agradeceu olhando pro pingente.
- De nada. – falei muito nervosa.
- Vamos jantar então? – perguntou minha mãe.
- Claro! – respondeu Sra. Pier.
O peru recheado estava em cima da mesa, junto com as outras coisas, frutas, arroz á grega, farofa, pêssegos em calda, panetone, chocotone, uma torta salgada de palmito, um molho de tomate especial, um bolo de cenoura, refrigerante, suco de uva natural, suco de laranja, peixe, pimenta, salada de alface e tomate, salada de maionese, suco de abacaxi com hortelã e um delicioso empadão.
Passamos o jantar em silêncio, á não ser por 2 ou 3 palavras trocadas, tais como, “O jantar está ótimo”, “ Que nada, mas que bom que gostou”. Quando todos haviam comido e repetido, minha mãe trouxe a sobremesa. Néctar dos deuses, minha sobremesa predileta.
Após a sobremesa, eu já estava demonstrando nervosismo e agonia, era fácil perceber que eu estava ansiosa. Os adultos foram conversar na sala e eu peguei a Rosana pelo braço e a levei para a varanda da frente, um jardim.
- Ei! Quer me matar do coração? Eu estou quase botando um ovo de tanta ansiedade pra saber o que você tem pra me falar.
- É que não é tão legal assim, Marina. – Ela falou revirando os olhos.
- Mas você disse que era importante.
- É mais do que você mais imagina.
- Aconteceu alguma coisa? Você está me deixando preocupada!
- Vai acontecer.
- o quê? – Eu falei quase gritando.
- Eu vou me mudar.
- De casa?
- De país.
- Ah minha nossa!
- Eu vou para Assunção.
- Onde fica isso?
- No Paraguai.
- Rosana!
- viu?
- vai pra sempre?
- Provavelmente.
Foi aí que eu a abracei pela penúltima vez.
Eu agradeci o diário, nem tinha como não agradecer, era lindo demais. Depois de agradecer, era minha vez de dar o presente. O meu não estava embrulhado, mas era mais precioso do que o de todos.
Eu tinha um colar no pescoço, era um coração. Ele se dividia em dois. Na metade que fiquei tinha o nome da Rosana. Eu dei a metade com o meu nome para ela e a abracei. Na hora eu não sabia o porque, mas ela me abraçou com muita força, eu senti até que chorava, mas quando o abraço acabou, os olhos delas estavam secos.
- Obrigada Marina. Amei! – Ela agradeceu olhando pro pingente.
- De nada. – falei muito nervosa.
- Vamos jantar então? – perguntou minha mãe.
- Claro! – respondeu Sra. Pier.
O peru recheado estava em cima da mesa, junto com as outras coisas, frutas, arroz á grega, farofa, pêssegos em calda, panetone, chocotone, uma torta salgada de palmito, um molho de tomate especial, um bolo de cenoura, refrigerante, suco de uva natural, suco de laranja, peixe, pimenta, salada de alface e tomate, salada de maionese, suco de abacaxi com hortelã e um delicioso empadão.
Passamos o jantar em silêncio, á não ser por 2 ou 3 palavras trocadas, tais como, “O jantar está ótimo”, “ Que nada, mas que bom que gostou”. Quando todos haviam comido e repetido, minha mãe trouxe a sobremesa. Néctar dos deuses, minha sobremesa predileta.
Após a sobremesa, eu já estava demonstrando nervosismo e agonia, era fácil perceber que eu estava ansiosa. Os adultos foram conversar na sala e eu peguei a Rosana pelo braço e a levei para a varanda da frente, um jardim.
- Ei! Quer me matar do coração? Eu estou quase botando um ovo de tanta ansiedade pra saber o que você tem pra me falar.
- É que não é tão legal assim, Marina. – Ela falou revirando os olhos.
- Mas você disse que era importante.
- É mais do que você mais imagina.
- Aconteceu alguma coisa? Você está me deixando preocupada!
- Vai acontecer.
- o quê? – Eu falei quase gritando.
- Eu vou me mudar.
- De casa?
- De país.
- Ah minha nossa!
- Eu vou para Assunção.
- Onde fica isso?
- No Paraguai.
- Rosana!
- viu?
- vai pra sempre?
- Provavelmente.
Foi aí que eu a abracei pela penúltima vez.
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