
A Yasmin entrou na sala, pôs as suas pastas em cima da mesa e começou a escrever no quadro um trabalho. Em dupla.
- Vocês terão que montar uma paisagem em uma cartolina branca, a partir de linhas e pontinhos. – Falou ela mostrando uns exemplos de figuras no estilo pedido. – Formem as duplas e me dêem os nomes.
Eu sempre fui péssima em artes, e se tem um motivo para isso é minha mão. Minha mão direita. Ela não serve para nada, nem mesmo para escrever, ou seja, eu sou canhota!
Escrevo com a mão esquerda e de vez em quando, sofro preconceito. Dizem que os canhotos têm parte com forças malignas. Isso é boato. E por causa dele, ás vezes, sou descriminada.
Nunca fui a melhor aluna em artes. Principalmente porque minha mão esquerda é a única que sabe escrever. Mas só isso. Ela não sabe desenhar, pintar, realidade de quase todo canhoto.
Eu estava meio aflita com aquele trabalho, pensei em fazer com a Tiffanny, uma menina meio escondidinha na sala, mas desde semana passada ela começou a andar com o grupinho da Paola, a menina mais patricinha da sala (a mais chatinha também), provavelmente do colégio.
Lá estava eu com minha mão esquerda e imprestável e sem parceiro pro trabalho de artes. Mas de repente ouvi um “Ei!” atrás de mim.
- Você vai fazer esse trabalho comigo não é? – perguntou o Douglas fitando-me nos olhos.
- você ta louco Douglas?
- Ué? Por quê?
- Você é o gênio da arte, faz tudo maravilhosamente bem e eu só sou uma menina canhota sem talento.
- Ei! Parou hein? Para de falar besteira.
- Douglas, você sabe... – Ele não me deixou completar.
- Eu vou dá um de grosso e vou tampar sua boca se você ficar falando essas bobeiras. Ei Marina! Que é isso? Você é ou não é minha amiga?
- Ai! Só você mesmo, hein Douglas?
- Professora! – disse ele gritando. – Eu e a Marina.
- Eu amo você Douglas! – falei olhando pra ele.
Ele me deu uma piscadinha e eu mordi meu lábio inferior. Percebi como ele ficou vermelho de vergonha. Mas mesmo assim, não me negou uma piscadinha daqueles lindos olhos verdes-mel.
- Vocês terão que montar uma paisagem em uma cartolina branca, a partir de linhas e pontinhos. – Falou ela mostrando uns exemplos de figuras no estilo pedido. – Formem as duplas e me dêem os nomes.
Eu sempre fui péssima em artes, e se tem um motivo para isso é minha mão. Minha mão direita. Ela não serve para nada, nem mesmo para escrever, ou seja, eu sou canhota!
Escrevo com a mão esquerda e de vez em quando, sofro preconceito. Dizem que os canhotos têm parte com forças malignas. Isso é boato. E por causa dele, ás vezes, sou descriminada.
Nunca fui a melhor aluna em artes. Principalmente porque minha mão esquerda é a única que sabe escrever. Mas só isso. Ela não sabe desenhar, pintar, realidade de quase todo canhoto.
Eu estava meio aflita com aquele trabalho, pensei em fazer com a Tiffanny, uma menina meio escondidinha na sala, mas desde semana passada ela começou a andar com o grupinho da Paola, a menina mais patricinha da sala (a mais chatinha também), provavelmente do colégio.
Lá estava eu com minha mão esquerda e imprestável e sem parceiro pro trabalho de artes. Mas de repente ouvi um “Ei!” atrás de mim.
- Você vai fazer esse trabalho comigo não é? – perguntou o Douglas fitando-me nos olhos.
- você ta louco Douglas?
- Ué? Por quê?
- Você é o gênio da arte, faz tudo maravilhosamente bem e eu só sou uma menina canhota sem talento.
- Ei! Parou hein? Para de falar besteira.
- Douglas, você sabe... – Ele não me deixou completar.
- Eu vou dá um de grosso e vou tampar sua boca se você ficar falando essas bobeiras. Ei Marina! Que é isso? Você é ou não é minha amiga?
- Ai! Só você mesmo, hein Douglas?
- Professora! – disse ele gritando. – Eu e a Marina.
- Eu amo você Douglas! – falei olhando pra ele.
Ele me deu uma piscadinha e eu mordi meu lábio inferior. Percebi como ele ficou vermelho de vergonha. Mas mesmo assim, não me negou uma piscadinha daqueles lindos olhos verdes-mel.
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