
- Achei! – sussurrei baixinho.
- Algum voluntário para responder á essa equação ou terei de escolher? – O Oswaldo perguntava em pé olhando sério para a turma.
Ele tinha enchido o quadro de fórmulas e eu estava procurando a caneta rosa e não copiei nada, nem ouvi a explicação, portanto fora de cogitação levantar a mão e me oferecer como geralmente faço.
Ele mandou um olhar pra mim, esperando da “nerd” da turma uma atitude, mas eu não podia fazer nada. Não enquanto não copiasse aquela multidão de números, sinais e incógnitas.
- Muito bem! Se não temos nenhum voluntário, farei um sorteio.
A turma inteira sabe que essas fórmulas que o Oswaldo passa no quadro, valem nota. Cada dia uma pessoa é avaliada, ou com uma fórmula no quadro, ou com uma questão do exercício do livro ou até mesmo com uma pergunta sobre o assunto. Eu geralmente acerto as perguntas, tanto as minhas quanto as que os meus colegas não sabem.
Sempre fui boa em matemática, desde o jardim. Nunca precisei estudar, apenas presto atenção nas aulas. É por isso que sou chamada de “nerd”, e não tenho muitos amigos, ninguém gosta de ser amigo de uma “nerd”, a não ser outro “nerd”.
Nunca tive sorte em sorteios. O único em toda minha vida em que fui sorteada foi um sorteio de um programa da escola, só que na hora do sorteio, eu passei mal e estava na enfermaria.
- Número 20. – Gritou o Oswaldo tirando um número de um envelope.
“Não é possível! Eu tenho mesmo muito azar!” pensei quando ouvi. O número 20 é de uma menina chamada Marina de Andrade Martinelli. Eu!
- Marina! Que bom que foi você! – O Oswaldo não escondia sua admiração por mim.
- Professor Oswaldo, eu to com um pouco de dificuldade nessa matéria. – foi o que eu conseguir dizer meio que gaguejando.
A turma inteira caiu na risada. Eu nunca neguei uma fórmula se quer ao Oswaldo. Ele também achou graça e me mandou levantar e entregou-me o piloto do quadro branco.
- Algum voluntário para responder á essa equação ou terei de escolher? – O Oswaldo perguntava em pé olhando sério para a turma.
Ele tinha enchido o quadro de fórmulas e eu estava procurando a caneta rosa e não copiei nada, nem ouvi a explicação, portanto fora de cogitação levantar a mão e me oferecer como geralmente faço.
Ele mandou um olhar pra mim, esperando da “nerd” da turma uma atitude, mas eu não podia fazer nada. Não enquanto não copiasse aquela multidão de números, sinais e incógnitas.
- Muito bem! Se não temos nenhum voluntário, farei um sorteio.
A turma inteira sabe que essas fórmulas que o Oswaldo passa no quadro, valem nota. Cada dia uma pessoa é avaliada, ou com uma fórmula no quadro, ou com uma questão do exercício do livro ou até mesmo com uma pergunta sobre o assunto. Eu geralmente acerto as perguntas, tanto as minhas quanto as que os meus colegas não sabem.
Sempre fui boa em matemática, desde o jardim. Nunca precisei estudar, apenas presto atenção nas aulas. É por isso que sou chamada de “nerd”, e não tenho muitos amigos, ninguém gosta de ser amigo de uma “nerd”, a não ser outro “nerd”.
Nunca tive sorte em sorteios. O único em toda minha vida em que fui sorteada foi um sorteio de um programa da escola, só que na hora do sorteio, eu passei mal e estava na enfermaria.
- Número 20. – Gritou o Oswaldo tirando um número de um envelope.
“Não é possível! Eu tenho mesmo muito azar!” pensei quando ouvi. O número 20 é de uma menina chamada Marina de Andrade Martinelli. Eu!
- Marina! Que bom que foi você! – O Oswaldo não escondia sua admiração por mim.
- Professor Oswaldo, eu to com um pouco de dificuldade nessa matéria. – foi o que eu conseguir dizer meio que gaguejando.
A turma inteira caiu na risada. Eu nunca neguei uma fórmula se quer ao Oswaldo. Ele também achou graça e me mandou levantar e entregou-me o piloto do quadro branco.
mto maaassaa!
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